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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Polícia investiga explosão criminosa perto de restaurante árabe e Mesquita

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08/01/2015 08h00 – Atualizado em 08/01/2015 08h00

Uma explosão de origem criminosa foi registrada hoje de madrugada em frente a um restaurante de kebab (especialidade árabe), perto de uma mesquita em Villefranche-sur-Saône, no Centro-leste da França, disse uma fonte judiciária. Até o momento, não se sabe se há vítimas. A explosão “é criminosa”, disse uma fonte da prefeitura. A polícia judiciária francesa abriu um inquérito. O Ministério Público de Villefranche-sur-Saône deverá conceder uma coletiva de imprensa durante o dia.

O mais jovem dos suspeitos do atentado de ontem em Paris contra o semanário francês Charlie Hebdo, Hamyd Mourad, de 18 anos, entregou-se à polícia. Os outros dois suspeitos, os irmãos Said Kouachi e Cherif Kouachi, de 32 e 34 anos, respectivamente, de nacionalidade francesa e tidos como conhecidos jihadistas pelos serviços secretos, estão foragidos.

Três homens vestidos de preto, encapuzados e armados atacaram na manhã dessa quarta-feira a sede do Charlie Hebdo, no centro de Paris, deixando 12 mortos (dez jornalistas e cartunistas e dois policiais) e 11 feridos, quatro deles em estado grave.

Os autores gritaram Allah Akbar (Alá é Grande) e “afirmaram pretender vingar o profeta” Maomé.

Entre as vítimas do ataque estão os cartunistas Stéphane “Charb” Charbonnier, de 47 anos, diretor da publicação, Jean “Cabu” Cabut, de 76 anos, Georges Wolinksi, de 80 anos, e Verlhac “Tignous” Bernard, de 58 anos.

O semanário tornou-se conhecido em 2006 quando decidiu voltar a publicar cartuns do profeta Maomé, inicialmente publicados no diário dinamarquês Jyllands-Posten e que provocaram forte polêmica em vários países muçulmanos.

Reincidente

O francês Chérif Kouachi, 32 anos, procurado com seu irmão Said, 34, pelo ataque que deixou 12 mortos na revista parisiense Charlie Hebdo, é um jihadista muito conhecido pelos serviços antiterroristas franceses, condenado em 2008 por participar de uma rede de recrutamento de combatentes para o Iraque.

Nascido em 28 de novembro de 1982 em Paris, francês de nacionalidade e apelidado Abu Isen, Chérif Kouachi integrava a chamada “rede de Buttes-Chaumont”, sob a autoridade do “emir”‘ Farid Benyettu, encarregada de enviar jihadistas para combater no braço iraquiano da Al-Qaeda, então liderado por Abu Mussab al Zarkaui. (Agência Lusa/Agência Brasil)

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