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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Acusações devem tirar nomes de peso na disputa em MS

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29/07/2015 09h26 – Atualizado em 29/07/2015 09h26

Acusações de fraude podem tirar nomes de peso na disputa em MS

Willams Araújo

As acusações sobre supostas fraudes em processo de licitações devem tirar nomes de peso da disputa pela Prefeitura de Campo Grande nas eleições do ano que vem.

A leitura que se faz é que mesmo que os supostos envolvidos no esquema de corrupção não sejam presos o escândalo por si só já seria suficiente para “condená-los” nas urnas por antecipação.

Para analistas, a imagem de pessoas denunciadas por crimes de corrupção sempre sai chamuscada perante a opinião pública mesmo que o desfecho das investigações não seja como deveria.

Por causa disso, a Operação Lama Asfáltica deflagrada pela Polícia Federal, Receita Federal, CGU (Controladoria-Geral da União) e MPF (Ministério Público Federal), deve mudar o cenário político com vistas às eleições municipais em Campo Grande em 2016.

Apesar de incluir nomes de empreiteiros e empresários, o alvo sempre recai em políticos. Entre eles, estão sendo investigados o ex-governador André Puccinelli (PMDB), e o ex-assessor especial do Ministério dos Transportes, Edson Giroto, presidente regional do PR, pré-candidato a prefeito.

Acredita-se que outras lideranças políticas de expressão devam surgir. Fala-se, inclusive, na possibilidade de o escândalo respingar no nome do ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), por causa da relação de sua gestão com o empreiteiro João Amorim, dono da Proteco Construções, acusada de participar de licitações fraudulentas.

André Puccinelli e Nelsinho se articulavam para a apoiar respectivamente as candidaturas de Giroto e do deputado estadual Marquinhos Trad, que devem trocar o PMDB pelo PSD, à sucessão do prefeito Gilmar Olarte (PP).

As denúncias, no entanto, devem força-los a mudar de ideia. O próprio Giroto, que organizava um mega encontro regional do PR para o começo de agosto, recuou.

De acordo com a Polícia Federal, os prejuízos aos cofres públicos somam aproximadamente R$ 11 milhões, de um montante de R$ 45 milhões fiscalizados.

Ex-secretário de Obras nos governos de André Puccinelli, incluindo na Prefeitura de Campo Grande, o ex-deputado federal se articulava para enfrentar os candidatos do PT do senador Delcídio do Amaral e do deputado federal Zeca do PT e do PSDB do governador Reinaldo Azambuja.

No PT, dois nomes estão à disposição, o do próprio Zeca do PT e o do deputado estadual Pedro Kemp. Dividido, o partido se articula para chegar à campanha eleitoral unido, aproveitando o momento de intranqüilidade que ronda o prefeito Gilmar Olarte para capitalizar isso politicamente.

O PSDB tem apontado o nome da vice-governadora e secretária de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, Rose Modesto, como provável candidata do partido em 2016. No entanto, a indicação ainda é discutida nos quadros da legenda.

Edson Giroto, presidente regional do PR, pré-candidato a prefeito.

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